TERCEIRO ATO
O terceiro ato é consolidado com todos os personagens. Cenário: Diretório Acadêmico, precisamente no salão de baile, desenhos feitos com giz,boate, bem psicodélicos. Em um canto do palco devem ser montados os instrumentos do conjunto. Um pequeno bar deve ser montado. A primeira personagem a entrar no palco é Marcita.
|
|
PAGE 38
|
|
|
Marcita:
Quando se cogita alguma coisa, se esteriliza em seu pensar tudo aquilo que um dia se parou para pesquisar. O mais importante de todo o pensamento é saber que , depois de tudo, você, amigo, terá que passar por tal realidade. Marcita faz um reconhecimento de todo o DA com os olhos, vai até a bateria e bate em um dos tambores com as mãos, demonstrando um pouco de violência. Começa a chorar e diz:
Propriedade da falta de pensamentos, qualificativos em opiniões abstratas, de poder e teor igual a uma cabeça cheia de argumentos tão banais quanto sua própria estupidez.
Começa a ouvir a música do Geraldo Vandré: “Pra não dizer que não falei das flores”. O restante do elenco começa a entrar em cena, todos muito tristes e cabisbaixos. Lois vai ao encontro de Marcita, abraça-a e beija-a no rosto e na testa. Muganga vai até o bar e faz uma cuba libre. Mô entre em cena com seu diário nas mãos. Jacyara entre em cena fumando um baseado, que é rodado na paulista. Somente Muganga, Marcita, Edu e Banana não fumam. Edu entra com a bandeira da UNE, colocando-a em algum ponto visível.
Muganga:
De uma coisa eu tenho certeza: essa cuba está
PAGE 39
|
|
|
|
|