Nosso tempo presente requer de uma graduação, em termos de evolução, e notadamente não se consegue a perfeição com um simples gesto, mas se houver um entrelaçamento de todas as coordenadas em função de um fator,é prazível a realização de uma quase perfeição. Disso pode se concluir a possibilidade de um vôo bem alto, do qual muitas das vezes não se pode voltar. Nesse ponto passamos a repartir a envergadura da vida com a morte. O pensamento espiritual é elevado ao máximo poder de luz, edificando o meio entre o bom e o mau. Sem perceber, as nossas atitudes são elevadas a um distúrbio emocional, dando a um sistema muito relativo a um bacanal sentimental, surgindo assim as famosas barreiras administrativas, que nada mais são que a censura intelectual. E nesse momento, os direitos de escolha já não têm existência. Estão mortos e confinados a nunca mais serem vistos ou falados, em fator de não terem restos mortais. E as ideologias figuradas por grandes mestres não conseguem determinar uma resposta definitiva aos problemas sociais. O homem não entra em atitudes adequadas para atingir o fundo. Sempre está fazendo alguma coisa com um propósito, mas nunca com uma definição, sempre com pensamentos individuais e grandes feitos, sem o verdadeiro merecimento.
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Fico encabulado e meio burro ao tentar determinar um fator de realidade e sonho dentro dessa sujeira toda. A gente fica sem saber o porquê de tanta maldade num tempo que se diz que o homem tem a evolução voltada para melhores meios de vida. Naturalmente, isso somente pode ser uma aberração de minha parte, mas que importa agora? Eu já fui. Não foi necessária muita coisa, somente um estampido. Ademais, as únicas coisas que ficam são os amigos e o sempre desejo de liberdade. Tome muito cuidado: A suavidade do vento pode matar sua mente se você for ao encontro de seu núcleo demolidor.
Black-out.Termina o segundo ato.
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