pintar um quadro? Poderia?
Não. Você não pode e nunca vai poder, porque é proibido pintar a vida olhando com pensamento. E além do mais, você não teria coragem para tal realização. Você é um animal racional, lembra?
Mas e sua janela? Como fica? Ou não Fica?
Ontem, dependendo de uma publicação mental de minha parte, fui, sem respeito, desnorteado de minha própria causa, surgindo em eminência toda essa loucura colorida, despertando meu guardião, aquele que hoje está quase morto de fome e sede atrás de você, na fila.
No decorrer de uma violação espiritual, fiquei totalmente estagnado de pavor e receios suficientes para uma depressão paralela a uma alienação constantemente revogada de querer e não poder.
Nossos caminhos são de muitos conjuntos. O corpo humano é naturalmente um desses.
E a cabeça? Onde está a minha? Onde está a sua? Que pensamento alienado é esse? Que vontade de falar coisa com coisa e nada com tudo!
Eu tenho receio do poder de escravidão do homem perante sua própria imagem.
Tenho receio do atrofiar da cabeça em definição de um pré-julgamento.
Tenho receio de pensar sem sentir, mas aí veio o estampido: pá... E em um aspecto nossas atitudes começam a se deflagrarem, dando continuidade às nossas pesadas costas, atribuindo assim a elas todos os erros por nós cometidos dentro do poder.
Desta forma, concluímos que o homem em si já é
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uma fuga, porém aceita, totalmente coberto pela sociedade em definições burocráticas conhecidas por ser ou não ser louco. O modo de ser uma pessoa é representativo, dando margem a suas atitudes psíquicas e motoras de serem coordenadas ou não, em relação ao paralelismo existente. A coordenação desse fator é indispensável ao fluxo real da vida de qualquer ser racional, nativo ou em adaptação emocional dentro do ambiente.
A vista começa a ficar embaralhada e os pensamentos passam.
A parte superior do pensamento deixa, muitas vezes, algo a desejar por causa do levantamento total da dúvida e o bloqueio natural do pensamento, entendido como sendo o máximo de entendimento feito gradualmente entre pensar e sentir.
Naquele momento, meus pensamentos entraram em relatório, as estradas de minha cabeça começaram a escurecer e já não podia mais continuar a pensar, por falta de conhecimento. Isso ia me deixando completamente inerte.
Um homem deve ter em sua companhia o poder do conhecimento, dragando todas as idéias de produção em derrame com as atitudes de bondade e liberdade emocional.
O pensamento é uma viagem constante em estradas qualificadas para o processo de determinação da vontade livre e soberana, dentro de um mundo infinito e inviolável por ter direito natural de vida conjugado com a constelação “Pensa, Liberdade”, consagrando o direito de ser.
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