Mô:
É, estou muito triste. Depois a gente se fala.
Vejo vocês na festa. (sai do palco, porém pelo lado contrário que saiu a Gioconda).
João:
Alguém ta sabendo das últimas do Rio?
Muganga:
Eu não sei nada mais, que você não sabia.
Ramis:
Tá tudo na mesma.
André:
E a sede da UNE?
Ramis:
Parece que estão querendo destruir.
Muganga:
É incrível. Até nossa sede eles querem destruir.
João:
Caro amigo, um estudante incomoda, dois estudantes incomodam muito mais, uma sede mais incomoda.
Edu:
E o Pascoal está lá resistindo junto com o pessoal.
André:
Mais, muito mais. Está dando uma lição de cultura e patriotismo.
Bem, gente, eu também vou chegando. Vejo vocês depois. Tchau.
João:
Vamos bater um pinho?
Ramis:
Tá na mão.
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(passa para o João um violão).

Muganga:
É um bom jeito de terminar uma tarde.

(Ramis vai também para a mesa e leva consigo mais uma cerveja.)

Ramis:
Essa é por conta da casa.




(A música é: “Pois é ... pra quê?”, de Sidney Miller.)



(Termina o primeiro ato.
As luzes são tiradas em resistência.)










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